Paternidade participativa: isso faz parte da sua vida?

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Neste artigo eu vou tratar de um assunto que se encaixa muito bem no mês de agosto. Falar sobre paternidade participativa é algo bastante relevante e a atenção sobre este assunto pode gerar efeitos muito importantes na família e também na sociedade. Para os papais de plantão, parabéns!Feliz mês dos pais!

Eu gosto da frase: “Não basta ser pai, tem que participar”. Você já parou para pensar nisso? Muitas vezes repetimos coisas, mas não paramos para refletir sobre o que elas realmente significam. Por isso tive o insight de refletir sobre este tema. Considero a paternidade participativa o caminho! E esse tema me faz refletir sobre a paternidade contemporânea. O mundo moderno se apresenta como um tempo de muita correria, mas algumas questões são muito importantes de serem pensadas. Quer um exemplo? Como aumentar o tempo e diminuir a distância entre pais e filhos?

Tem muito pai reclamando por aí que os filhos já não prestam atenção ao que eles dizem. E isso é verdade mesmo, mas o contrário também é verdadeiro! Tem muito pai que não presta atenção em seus filhos! O negócio bom nessa história é que tudo pode cooperar para os pais que desejam ter acesso aos seus filhos. As mídias sociais, por exemplo, podem ser utilizadas para maior aproximação. A comunicação mudou, ou melhor, ela foi ampliada e com isso temos a possibilidade de usar o que já existia ao que temos disponível na tecnologia.

Acho que as antigas tertúlias (reunião de pessoas íntimas) geravam grande aproximação e unidade na família. Hoje, membros familiares mal se encontram! Prolongar alguns períodos de almoço ou provocar o convívio para que a família possa se aproximar e se conhecer melhor, tornou-se um exercício às vezes muito difícil! Mas que precisa existir! E esses “encontros” podem acontecer em ocasiões descontraídas como uma tarde com filme, pipoca e guaraná, durante uma atividade esportiva, um almoço em casa, em algum restaurante ou até na praça de alimentação de um shopping e tantas outras possibilidades.

Algumas famílias mais antenadas estão usando e abusando de parafernálias tecnológicas, como o WhatsApp, por exemplo, para se comunicarem, expressarem sentimentos, mostrar o que fazem no dia a dia e tantas outras possibilidades. Com isso, se falam constantemente durante o dia e, dependendo do assunto, podem criar conversas paralelas com membros específicos.

Podemos observar que a modernidade nos trouxe uma série de possibilidades que se bem usadas são fantásticas! Mas, tudo que aproxima pode afastar também. Por isso, temos que estar atentos a essa magia hipnótica dos celulares, tabletes, etc. O grande desafio dos pais hoje é “como usar os recursos das mídias sociais para a aproximação familiar e criar maior clima de participação, sem invasão?”.
Para obter essa resposta é necessário um passo atrás e analisar como é a relação de confiança entre pai e filho. É preciso ter consciência contínua do poder da exemplaridade e fazer com que o filho se sinta amado. A importância do amor e da confiança na relação pais e filhos é a base capaz de suportar qualquer interferência durante o processo da própria vida. Analisando cada um desses aspectos, coloco aqui dez dicas para criar um ambiente de segurança e respeito mútuo entre os membros da família:

1. Respeite o outro como um legítimo outro. Veja cada um de seus filhos em sua singularidade e respeite isso.
2. Delegue responsabilidades. Faça com que cada membro tenha compromisso pela família e perante a família
3. Tenha consciência. Ouça com atenção cada filho.
4. Seja claro e verdadeiro. A verdade é um valor primordial na família.
5. Mantenha a coerência. Suas ações e seus discursos devem gerar confiança nos filhos.
6. Tenha consistência. Ter valores sólidos é o que dá sustentabilidade na família como instituição.
7. Seja confiável. Cumprir o que promete solidifica a relação de confiança familiar.
8. Dê exemplo. Numa relação de paternidade a atitude é mais importante que um discurso.
9. Marque presença. Preze pela qualidade do tempo e de uma boa conversa, e não quantidade.
10. Ame. Qualquer ser humano que dá e recebe amor, enfrenta melhor qualquer circunstância.

1 comentário em “Paternidade participativa: isso faz parte da sua vida?”

  1. Flávia Masetti de Oliva

    Leila, simplesmente maravilhosas as dicas!
    Tá muito difícil hoje encontrar gente comprometida com o outro e principalmente com a sua própria palavra.
    COERÊNCIA, COMPROMETIMENTO E VERDADE. Parece que hoje, só no dicionário…
    Parabéns!
    Flávia

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