Celular: O que as escolas já entenderam que sua empresa ainda não percebeu?

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Celular! Imagine o cenário: você chega para uma reunião importante e, em vez de um ambiente focado e produtivo, encontra uma equipe dividida entre notificações, mensagens e rolagens infinitas de redes sociais. Difícil? Nem tanto. É o que acontece diariamente em muitas empresas. Mas enquanto no ambiente corporativo o uso do celular segue como algo inquestionável, nas escolas, ele já está sendo regulado.

A volta às aulas de 2025 trouxe uma novidade que está movimentando o debate em todo o país: o uso de celulares agora é proibido em sala de aula, nos recreios e intervalos. A medida faz parte da Lei 15.100/2025, sancionada recentemente no Brasil, e segue exemplos de países como França, Espanha, Finlândia e Holanda.

O motivo? Melhorar a concentração, reduzir a ansiedade e incentivar a interação social.

Seja você pai ou mãe que está lendo esse texto, líder de sua residência, quantas vezes você já pediu para seus filhos desligarem o celular para prestar atenção? Agora, pergunte-se: quantas vezes você próprio fez isso em casa ou no trabalho?

  • Se os pais são os primeiros a responder mensagens enquanto jantam, como cobrar que os filhos não façam o mesmo?
  • Se os líderes não largam o celular nem durante reuniões importantes, como exigir que suas equipes estejam 100% presentes?

A verdade é dura, mas precisa ser dita: líderes, pais e gestores são os primeiros a estabelecer o tom da cultura que querem criar. Se não mostramos o exemplo, não podemos esperar mudanças reais.

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Os números não mentem:

Profissionais checam o celular em média 58 vezes por dia (RescueTime). Distrações digitais fazem com que os funcionários percam 2h30 diárias de produtividade. O excesso de informações cria um ambiente de fadiga mental e sobrecarga, reduzindo a capacidade de inovação.

Agora, aplique essa mesma lógica ao ambiente familiar: quantos momentos preciosos estamos perdendo por estarmos sempre conectados a uma tela?

Que tal testar algumas mudanças simples?

Reuniões presenciais sem celular: Estabeleça momentos de foco total e veja o impacto na produtividade da equipe. Jantares offline: Pais, experimentem uma refeição sem telas e observem a diferença na interação familiar. Momentos de trabalho profundo: Determine períodos do dia para trabalhar sem notificações e veja como seu cérebro responde melhor.

Se queremos que nossos filhos cresçam com mais foco e atenção, e que nossas equipes sejam mais produtivas e inovadoras, precisamos liderar pelo exemplo.

Aqui vai um desafio, topa? Teste 7 dias com momentos sem celular e observe a transformação. Afinal, grandes mudanças começam com pequenos hábitos. Vamos desconectar para conectar.

Por Leila Navarro
Palestrante Internacional, Escritora, Mentora de Transições e Especialista em Liderança e Futurabilidade
Referência em inovação e desenvolvimento humano, Leila Navarro é reconhecida por seu trabalho transformador em liderança, mentalidade empreendedora e adaptação às mudanças. Com mais de 24 anos de experiência, já impactou milhares de pessoas em empresas, universidades e eventos ao redor do mundo.

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