Como se prevenir para o imprevisível?

Estava buscando no google uma palestra, um curso, um livro, um vídeo, um qualquer coisa que pudesse me ajudar sobre esses temas:
Como prever o imprevisível?
Como gestinar o ingestionavel?
Como calcular o incalculável?
Como provar o improvável?

Enfim, poderia dar mais de mil sugestões como essas, pois hoje o que mais gostaríamos de desenvolver é a habilidade de acompanhar a velocidade das mudanças sem stress, sem medo, sem pânico, sem insônia, sem somatização, sem desconfiança, sem tensão, sem afobação, sem desestabilização…. hoje você desperta e não sabe como, onde e quando vai dormir.
E falo de mudanças em todos os sentidos, mas acho que a que mais causa insegurança e desestabiliza a alma são as MUDANÇAS EM RELAÇÃO À NATUREZA, e quando estas mudanças são conseqüências da ação do homem, como achamos que são as causas das mudança climáticas, parece que temos mais tranquilidade porque de uma certa maneira parece que temos controle sobre elas, já que nos sentimos culpados por elas .
Mas quando a mudança vem por uma evolução, por um realinhamento do planeta, uma acomodação das camadas tectônicas da Terra, começamos a perceber que nós não dominamos a Terra, nem a natureza, nós somos parte dela e temos que acompanhar seu processo.
Tenho uma amiga que mora em Concepcion no Chile e me escreveu – “…. Pois é, minha amiga, que experiência… cada relato que escuto, um mais comovente que o outro, como as pessoas se rendem serenamente diante da morte ou dessa força imensurável contra a qual não há o que se possa fazer, como todas as ilusórias prioridades do cotidiano (a empresa, os trabalhos, os projetos, etc, etc..) passam a 4º plano e as pessoas se lembram do que realmente é importante, de estar com as pessoas com quem você ama, de proteção mutua, colaboração, generosidade… e de repente só existe mesmo o presente, o minuto presente, porque não se sabe o que vai passar no minuto seguinte…são experiências transformadoras …”

Escrevo da Espanha, aonde estou retomando os ensinamentos de meus ancestrais indígenas e conversando com os ventos para que empurre as nuvens emitidas pelo Vulcão Eyjafjalla para o lado oposto a minha rota de volta ao Brasil na próxima quinta feira.
Como prever o imprevisível? Como gestionar o ingestionavel? Rezando?….. pode ser …mas eu diria que confiando.
Tem vários tipos de confiança – a autoconfiança, a confiança nas pessoas e a confiança no futuro: é dessa que estou falando… alguns chamam de fé, outros de esperança. Mas chame como quiser, é ela a que traz alento nessa hora.
Busque por sua Fé.

Me acompanhe aqui no blog para ver o final dessa aventura e me ajude a assoprar os ventos do Vulcão Eyjafjalla.

“Sempre que choveu, parou.” Raul Abelenda