Nós precisamos preparar a população para as mudanças climáticas…
Em uma viagem ao Japão, presenciei algo que me marcou profundamente: o som de uma sirene anunciando um treinamento de terremoto. Lá, estar preparado para desastres naturais é parte do cotidiano, uma prática entrelaçada na cultura da nação. Essa experiência despertou uma reflexão sobre a nossa própria postura diante de catástrofes naturais e emergências.
Tempos atrás, um treinamento de incêndio em meu próprio prédio foi amplamente ignorado. Por que somos tão relutantes em preparar-nos para o inevitável?
A Terra molda nossa existência, não somos donos dela, mas seus habitantes temporários. Isso por si só deveria nos impulsionar a ser mais proativos na preparação para desastres naturais, como alagamentos e soterramentos que recentemente devastaram o Rio Grande do Sul.
As catástrofes não são apenas eventos; são momentos de verdade que testam nossa resiliência e humanidade. Cada um de nós tem o dever de estar preparado, não apenas para sobreviver, mas para ajudar os outros.
Enquanto as empresas têm a responsabilidade de liderar pelo exemplo na segurança e preparação para emergências, elas também devem agir como facilitadoras, incentivando a educação e o treinamento não apenas entre os funcionários, mas em toda a comunidade. Iniciativas corporativas podem incluir parcerias com escolas e organizações locais para oferecer programas educacionais sobre como agir em caso de desastres, replicando práticas globais bem-sucedidas.
É essencial integrar o ensino sobre desastres nas escolas, começando na educação infantil. As crianças são agentes de mudança; quando ensinadas cedo sobre a importância da preparação, levam esses ensinamentos para suas famílias e comunidades. Treinamentos práticos, simulados e workshops sobre resiliência devem ser acessíveis a todos, transformando o medo em força e a inação em prontidão.
A realidade dos desastres naturais no Rio Grande do Sul é um lembrete severo da nossa vulnerabilidade. Porém, é também uma chamada à ação.
Não podemos controlar a natureza, mas podemos controlar como respondemos a ela.
Ao adotar uma postura de aprendizado e preparação, transformamos nosso medo em conhecimento e nossa passividade em ação proativa. Vamos juntos nessa!
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Leila Navarro – Palestrante / Conselheira da Felicibilidade e da Futurabilidade / Nexialista & Gestão Biodigital
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