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Ganhar na Copa é excelente, mas fazer bonito é ainda melhor!

“Vamos fazer bonito”. Este é o nome de uma interessante série do Programa Fantástico. Comandado por Glória Kalil, consultora de etiqueta urbana, a proposta é envolver os brasileiros em uma postura mais otimista para receber milhões de visitantes que desembarcarão no Brasil em junho em virtude da Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude. Isso é maravilhoso, mas, ao mesmo tempo em que, como brasileira, fico feliz também me preocupo porque os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil e só boa vontade não é suficiente para acolher bem os mais de um 1,2 milhão mil estrangeiros que vamos receber nos próximos três anos.
Tenho ficado cada vez mais atônita com as coisas que vêm acontecendo no Brasil. Uma pressão íntima vinha me impulsionando a manifestar, de alguma forma, a minha indignação e expor minhas reflexões e, nos últimos dias, acompanhei acontecimentos que reforçaram ainda mais o desejo de “pensar alto” e tomar uma atitude. Nas minhas palestras, o meu principal foco é levar o público a uma reflexão sobre sua própria vida e as coisas que acontecem ao seu redor. Tenho levado muitas plateias pelo mundo afora a refletir e repetir a frase “nada muda se eu não mudar”, pois creio que essa é uma verdade preciosa.
Então, aqui está mais um passo! Poderosos, não dá mais para esperar a mudança do Brasil se eu e você não mudarmos a nossa postura diante de tantas coisas bárbaras que vem acontecendo. Muitas vezes sem ter a real noção das consequências, tem muita gente aplaudindo e valorizando coisas que formam uma imagem muito ruim para a sociedade. Há alguns dias acompanhei um comportamento vergonhoso de um formador de opinião. Gosto muito do Programa Legendário, da Record, e admiro o trabalho do apresentador Marcos Mion, mas fiquei decepcionada quando o vi falsificando em rede nacional a assinatura do Ronaldo, o fenômeno, em uma camisa da Seleção Brasileira e, depois, entregou o presente para o astro internacional do basquete, James Lebron, da NBA. Que mancada! Entendo que no impulso de uma brincadeira cada um de nós pode agir de forma impensada, mas, por trás da atitude do Mion, um cara dinâmico e inteligente que não precisa desses artifícios, existem os produtores do programa, os roteiristas, os câmeras… Será que ninguém enxergou o aspecto negativo dessa postura?
Alguns podem dizer: “mas foi é apenas uma camiseta, Leila, pra que tanto estardalhaço?”. Mas, a questão não é a camiseta e sim a mensagem subliminar. A questão é a atitude, é o descaso com o outro, é a mensagem do “vale tudo”. O Brasil tem muitas coisas boas: uma natureza exuberante, culinária diversificada, um povo receptivo, ocupa a 6ª posição como potência mundial e se enquadra com boas expectativas para ocupar o 4º lugar até 2020. Mas, apesar disso tudo, muita gente tem postura e pensamentos que não se ajustam a essa realidade. Gente, não dá mais para permanecer nessa condição. A atitude do Mion foi transmitida na tevê, mas quantas dessas atitudes acontecem ao nosso redor e simplesmente aceitamos? E aí estão algumas provocações importantes que devemos fazer a nos mesmos: Por que aceitamos? Por que a famosa lei de Gerson ainda permanece entre nós? Por que para um ganhar existe a ideia de que outro tem que perder? Por que em um País rico como o nosso, poucos realmente usufruem dessas riquezas? Até quando valerá a postura de colocar a culpa na política, na sociedade, na cultura, na educação e se isentar da contribuição de muito de nós para a realidade caótica que existe hoje?
Se observarmos a postura coletiva tem a tendência a apontar o outro como culpado. Mas, isso tudo só vai ter fim quando você e eu assumirmos a responsabilidade e nos posicionarmos de forma verdadeiramente moral e ética. Há pouco tempo uma amiga contou que ao entrar em uma loja de conveniências, sem que ela percebesse o seu filho de quatro anos pegou uma bala em uma das gôndolas próxima ao caixa. Ao sair da loja, ele falou que não queria a bala que a mãe havia comprado porque já tinha outra. A mãe diz que por fração de milésimos de segundos passou na mente dela: “se eu permitir que ele fique com essa bala, amanhã ele pode considerar permissível tomar posse de qualquer coisa que não seja dele”. Sem rodeios, ela aproveitou aquela situação para ensinar um comportamento construtivo. Explicou para o garoto qual era a situação e retornou à loja para que ele devolvesse a balinha. “Se eu não ensino o meu filho agora, amanhã qual será o parâmetro de moral e ética para ele?” Diante disso, eu não tenho muito mais o que acrescentar e encerro minha reflexão com algumas perguntas para você e para mim: atualmente qual é o seu parâmetro de moral e ética? O que eu posso fazer para reverter a mentalidade distorcida de poder e autoridade instalada na nossa cultura? Quais são as minhas atitudes que podem ter engrossado negativamente essa condição caótica da sociedade? Quando e de que forma eu posso começar a contribuir com a transformação social? Mesmo não tendo participação direta com os eventos internacionais que o Brasil vai acolher, qual a minha disposição para contribuir com o sucesso do todo no meu dia a dia?

0 comentário em “Ganhar na Copa é excelente, mas fazer bonito é ainda melhor!”

  1. Compartilho da mesma opinião, mas confesso que é muito difícil lidar com a maioria que anda pela inércia.

  2. Angela Torii

    Excelente! Concordo plenamente com você.
    Se mais brasileiros tomassem consciência de tudo o que você falou e começassem a fazer a sua psrte, como você está fazendo com esse artigo Ético, com certeza o Brasil seria melhor reconhecido lá fora e aqui dentro também!
    Grande abraço, Poderosa Leila e Parabéns pelo artigo!

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