Palestra mostra como superar os problemas e ser feliz

Com 15 anos de experiência Leila Navarro já percorreu o Brasil e o exterior ministrando palestras motivacionais com a felicidade sendo o tema principal. Desta vez, Leila estará em Ponta Grossa, no dia 29 de setembro, para ministrar a palestra ‘Como virar o jogo e ser feliz – na vida profissional e pessoal’ que acontecerá no 11° Ciclo de Palestras promovido pelo jornal Diário dos Campos em parceria com a rádio CBN. O evento será às 20 horas no Teatro Marista e os ingressos podem ser retirados na sede do DC, gratuitamente. Acompanhe abaixo a entrevista realizada pelo DC com a palestrante.

Leila é autora de 15 livros e conhecida mundialmente por suas palestras

1 – DC: Leila, o tema que será ministrado por você será ‘Como virar o jogo e ser feliz – na vida pessoal e profissional’. Como trabalhar este tema em uma palestra para que as pessoas possam refletir sobre como levar a vida de maneira mais tranquila?

Leila: A sociedade e as organizações estão em busca de pessoas que se destaquem por suas qualidades humanas e pela aptidão de aumentar seus recursos e suas potencialidades de forma contínua e integrada independentemente do seu campo de atuação. Essa é uma realidade atual e, atenta a isso, o meu objetivo é fazer que na minha palestra as pessoas se despertem que vivemos em um mar de oportunidade, um oceano de possibilidades e um universo de incertezas. Minhas palestras promovem atitudes, inspiram ousadia, abrem os horizontes nas pessoas e, a partir daí elas têm condições de avaliar suas próprias atitudes, comportamentos e dar um novo significado à sua vida.

2 – DC: No seu ponto de vista, existe um segredo para a conquista da felicidade?

Leila: A felicidade é uma escolha, uma opção pela vida, felicidade é luz. Tem dia que é mais iluminado, outros dias são mais nublados, mas dia é dia e não noite. Quando falo isso lembro que existem pessoas que morrem para viver e outras que vivem para morrer. Com isso, quero dizer que se não aceito a morte, não consigo viver a vida. A morte faz parte da vida e a cada morte renascemos mais vivos. Essas mortes são as perdas, as frustrações, as decepções que, se refletirmos bem muitas delas são resultados de expectativas fantasiosas de nossa parte. Criamos garantias onde não existem. Por isso saber viver no aqui e agora faz muita diferença.

3 – DC: Como podemos virar o jogo diante de uma situação que tenha nos deixado sem força para seguir em frente?

Leila: Já foi provado cientificamente, com base em pesquisas com muitas pessoas, que em situações de grandes perdas, quando a pessoa perde totalmente as forças, ela passa por algumas etapas. A primeira é da negação, quando a ela aceita e não quer acreditar no que está acontecendo. A fase quando ela começa a ter raiva da situação, do mundo e até dela mesma. E o momento da aceitação em que ela aceita a perda, a mudança, o fato. Esse é um processo saudável da virada do jogo, das grandes decepções, das grandes perdas. O duro é quando a pessoa fica empacada em algum desses momentos. Passar por cada um deles é normal, é natural e não tem culpa. Na vida nada é por acaso, tudo que nos acontece tem um propósito, tem uma provocação, tem um ensinamento. Quando não acontece da forma que a gente quer é porque vai acontecer melhor do que pensamos. Para virar o jogo a gente precisa entender esses processos e acender a luz para enxergar os sinais da vida e seguir em frente.

4 – DC: Podemos dizer que a autoconfiança é um dos pontos essenciais para uma carreira firmada no mercado de trabalho?

Leila: A autoconfiança é uma habilidade muito importante para todo e qualquer profissional e pode ser um grande diferencial, que é desenvolvido com exercício e treino. O sucesso de muitos empreendedores tem origem justamente no desenvolvimento da autoconfiança, independentemente do seu tempo de mercado. A falta dessa habilidade pode se manifestar em sentimentos de incapacidade, impotência e dúvidas paralisantes. Quem não confia em si tem muita dificuldade para enfrentar desafios e a cada fracasso, quando acontece, confirma uma sensação de incompetência e muito sofrimento.

5 – DC: Que outros temas motivacionais você aborda em suas palestras?

Leila: Autoconhecimento é a palavra de ordem e consequência da valorização pessoal e profissional. Um aspecto relevante dessa competência é a identificação de talentos. Pessoas que conquistam o seu espaço e o sustenta são aquelas que identificam e assumem as coisas que gostam de fazer. Então eu aplico conceitos e práticas vivenciais que levam cada participante a reconhecer em si seus talentos, a partir de seus próprios parâmetros. A partir daí o leque de abordagens motivacionais é vasto, mas sempre alinhado à ética, respeito e coerência.

6 – DC: Para finalizar, você também é autora de 15 livros publicados, eles te inspiraram na realização de palestras?

Leila: Sim. Nos livros eu tenho condições de trabalhar um conteúdo que não dá tempo de desenvolver em uma palestra, nas quais eu lanço provocações e insights para que as pessoas abram novos horizontes na sua vida, seja na carreira, nos negócios, nos relacionamentos, em todas as áreas. Por outro lado, alguns acontecimentos ou ideias que surgem nas palestras acabam me despertando para aprofundar em determinados aspectos e as coisas se engrenam.