Revista em quadrinhos como estratégia de RH para uma gestão de competência eficaz

O principal capital ativo de uma empresa são os próprios colaboradores, por isso, em tempos de crise, o gestor de RH deve investir em ideias criativas para remir uma gestão de competências que fortaleça o relacionamento de equipes sem que isso implique em altos investimentos

Vivemos em um mar de oportunidade, um oceano de possibilidades e um universo de incertezas. Hoje a palavra de ordem é gestão de competências, pois tornou-se imprescindível remar contra a maré e é o próprio capital humano da empresa que fará a diferença. É fato que em tempos de mudanças e intensa luta pela sobrevivência, as pessoas se sentem inseguras e adotam um comportamento defensivo. Não é diferente nas organizações.

Em tempos de crise, gestores apegam-se ao conhecido e ao rotineiro com receio de colocar em risco o que parece estar sob controle. Por outro lado, profissionais tendem a fechar-se em si mesmos e relutam compartilhar conhecimentos e competências com os demais, que são adversários em potencial, com receio de perderem o seu “ganha-pão”.

Nesse cenário, empresários e empreendedores correm o risco de desacreditarem e desistirem de seus projetos e desafios, mas precisam se manter imunes a tudo isso. A hesitação econômica e de mercados geram instabilidades e, nesse contexto, a atuação dos profissionais de RH tornam-se ainda mais importantes. Estratégias bem estruturadas, criativas e economicamente acessíveis podem fortalecer uma gestão de competências e habilidades de seus colaboradores e na confiança entre diversos níveis hierárquicos.

Estamos sim em um momento delicado no Brasil e no mundo. Não sou uma sonhadora que vive no “país encantado das maravilhas”. Também sou empresária, empreendedora e os meus negócios sofrem reflexos do que está acontecendo no mundo. Mas, ao invés de ficar lamentando é importante reverter a escassez em energia e aí entra a importância de investimento em uma gestão de competências, que integre as pessoas, o bem mais precioso e importante de qualquer negócio.

Este ano, mesmo ante a tal crise, gerei novos negócios que vêm se tornando importantes diferenciais para a minha carreira e para os meus clientes. O sucesso de um empreendedor está na sua constante revisão de modelo de gestão, a busca por oportunidades onde ninguém vê e isso não é diferente com o profissional de RH. Na maioria das vezes, na escassez, as pessoas criam alternativas de sobrevivência e se dão muito bem, geram capital, benefícios sociais, descobrem saídas para a humanidade. Para prosperar na crise a dica é encará-la como uma oportunidade de encontrar alternativas criativas.

Você já imaginou, por exemplo, que uma revista em quadrinhos pode ser a solução para manter uma equipe coesa e centrada em momentos de crise? Acreditar que só é possível encontrar soluções criativas para mercados com muito dinheiro é uma crença limitadora. E aqui está a grande sacada. Em parceria com uma empresa especializada em estratégias lúdicas para o mercado corporativo, a Qualidade em Quadrinhos, eu associei a minha expertise ao know-how deles e criamos uma ferramenta poderosa que tem feito a diferença em muitas empresas. Falo de “Leila Navarro em Mudança de Atitude”, uma revista em quadrinho que carrega fortes conceitos de mudança comportamental e gestão de competências que podem ser utilizadas como instrumento de treinamento acessível para empresas de pequeno, médio e grande porte. Com esse material lúdico, profissionais de RH podem impulsionar equipes a se reinventarem para enfrentar as vacas magras.

Revista em quadrinhos pode ser sim uma poderosa estratégia de ação. Ao invés de reclamar do que não tem e ficar na saudade das vacas gordas, por intermédio desse instrumento é possível desenvolver habilidades de chefs e fazer verdadeiros banquetes com poucos ingredientes. Com isso todos saem ganhando e o mercado observa o diferencial.

Tudo isso é uma preparação para quando o mercado voltar a aquecer, pois se existe uma certeza essa é que tudo é cíclico e os ventos voltarão a soprar a favor. Com isso mostro na prática que mesmo em momentos não tão favoráveis é possível criar alternativas para dissipar os rompantes da crise e levar muitas empresas, com os seus colaboradores, a uma gestão de competências e de pessoal adequada para a abertura de novos rumos.

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