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Como resolver a falta de automotivação e limitação do seu potencial

Por Leila Navarro

Fala-se muito que as empresas devem manter os funcionários motivados, com o que não concordo, pois não acredito em motivação provocada por fatores externos. Acredito é em automotivação, a capacidade de a própria pessoa motivar-se. É bem verdade que as empresas têm a responsabilidade em criar e manter um ambiente que proporcione a automotivação através da confiança, mas devem fazê-lo cuidando para não desmotivar as pessoas.

Não vejo como  alguém pode sentir-se automotivado em uma organização na qual haja falta de confiança, pois esse clima obriga a pessoa a exercer certos controles sobre o entorno e ficar em estado de alerta. Se passeamos em uma rua escura no centro de uma cidade violenta, sozinhos, é natural que fiquemos tensos e atentos para o que possa acontecer. Nos sentimos em situação de vulnerabilidade e não temos a menor motivação para passear e desfrutar da brisa da noite ou da beleza da paisagem. Pois é algo semelhante o que ocorre em um ambiente de trabalho no qual impera a desconfiança. A pessoa fica com todos os seus sentidos e sistemas fisiológicos em estado de alerta; observa os movimentos dos outros, preocupa-se com o que o chefe está achando de seu trabalho ou se é dela que os colegas falam baixinho do outro lado do escritório. Assim, torna-se muito difícil ter algum prazer no trabalho.

Além do evidente impacto sobre a automotivação da pessoa, a falta de confiança a faz reduzir voluntariamente as conversações com as outras – afinal, se ela sente que não deve confiar nos demais, começa a acumular uma série de pensamentos e sentimentos a respeito deles até o ponto em que não há qualquer possibilidade de relacionamento. Ao longo do tempo, isso pode ter conseqüências desastrosas, pois o ser humano necessita do exercício da linguagem para desenvolver-se mentalmente. Se deixar de conversar, pode inclusive regredir.

Aversão à diversidade

A pessoa que vive na desconfiança tende a aproximar-se de quem tem algo em comum com ela – interesses, forma de pensar, origens e outros. Atraídas por suas afinidades, as pessoas reúnem-se em grupos que costumo chamar de microguetos. Neles os laços de confiança são fortes e estreitos, mas em contrapartida há uma desconfiança em grande intensidade com relação aos outros microguetos. Instala-se então o pensamento excludente, pelo qual você não pode ter a confiança do microgueto A se tem algum relacionamento com o microgueto B, não pode meu amigo se conversa com meu inimigo.

Em um sistema de pensamento nessas bases, confia-se no que é conhecido e automaticamente desconfia-se do desconhecido. O diferente passa a ser considerado uma ameaça, e conseqüentemente desenvolve-se uma verdadeira aversão à diversidade. Gostemos ou não, porém, ela está por toda parte, impulsionada pelas correntes migratórias cada vez mais intensas no mundo pós-globalização. Pessoas movimentam-se do oriente para o ocidente e do hemisfério sul para o norte em busca de melhores condições de vida – quando não por simples necessidade de sobreviver.

Transpondo essa situação para a organização moderna, não é difícil perceber o problema que a falta de confiança pode causar. As empresas estão se internacionalizando, instalando-se em outros países, realizando acordos e fusões com empresas de nacionalidades diferentes. Torna-se cada vez mais comum a convivência de pessoas de nações, etnias, costumes ou religiões diferentes. Entende-se que essa convivência é enriquecedora para as empresas, pois permite compreender melhor a cultura dos locais em que estão instaladas, contribui para o desenvolvimento das pessoas e favorece a troca de informações, só para mencionar os benefícios mais evidentes. Porém, como ser dará essa convivência em um ambiente no qual não há confiança? Nesse caso, a diversidade pode transformar-se em adversidade e tornar-se mais um fator que emperra a fluidez da organização.

É possível sobreviver?

Pode a empresa moderna prescindir de pessoas talentosas, automotivadas, criativas e comprometidas com os objetivos da organização? Pode ser competitiva se gasta tanto tempo e dinheiro em controlar os funcionários? Conseguirá ser eficiente sem realizar a adequada gestão do conhecimento e promover a integração transversal de seus departamentos? Sobreviverá sem assumir riscos e inovar? Dificilmente.

Eis uma situação perturbadoramente paradoxal: por não confiar nas pessoas, a organização tenta controlá-las, cria ainda mais desconfiança e distancia-se das condições de que necessita para ser competitiva. Uso o termo “perturbadoramente” porque o senso comum considera os paradoxos como situações em que é preciso escolher entre dois opostos e de que ambos são mutuamente excludentes: no caso, ou se confia ou se compete.

Se não bastasse esse paradoxo, ainda há outros, igualmente desafiadores. Por exemplo, enquanto se busca continuamente o enxugamento do quadro de funcionários por meio de terceirizações e subcontratações, as fusões e associações de empresas só fazem aumentar seu tamanho. Ao mesmo tempo em que precisam do comprometimento dos funcionários, as empresas não podem comprometer-se a mantê-los empregados amanhã. Mas assim é o mundo em que vivemos, repleto de paradoxos: é inútil tentar resolvê-los na base do ou isso ou aquilo, excluindo uma coisa em benefício de outra. A solução do paradoxo não passa pela exclusão, e sim pela inclusão, pela integração dos opostos. Aprender a geri-los nos encaminha a um futuro próximo cada vez mais imprevisível e complexo.

Compreensão e automotivação

É preciso entender que o presente e mais ainda o futuro apresentam uma realidade de trabalho muito diferente da que existia há alguns anos. Temos de ser capazes de gerir a incerteza, a ambigüidade, a mudança e a velocidade alucinante a que somos submetidos. Mais do que nunca, a compreensão dos paradoxos nos permitirá ver, sentir e atuar em um mundo mais amplo e perceber oportunidades nunca antes vistas.  Portanto, tudo começa com a familiarização dos novos e das inconstâncias da vida.

O importante desta jornada de autoconhecimento diária não são os acontecimentos em si, mas a reação que você tem perante estes obstáculos na sua vida. Procure desde já estimular-se constantemente. Procure o novo, aquilo que faz o seu coração vibrar! Comece a visualizar quais cenários e atividades contribuem para um bem-estar maior em sua vida!

E não se esqueça: amor próprio é o grande trampolim para que você seja uma pessoa mais motivada e capaz! Este já é um grande começo! Pense nisto!

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