Por Leila Navarro
Nos últimos tempos, tenho notado que pouco vem sendo divulgado sobre empreendedorismo feminino nos meios de comunicação. Eu sempre digo que a virada profissional que dei em minha vida e uma série de grandes oportunidades de negócio que tive, aconteceram depois do meu contato com o empreendedorismo.
O empreendedorismo foi a chave para despertar meu faro para oportunidades, dar voz à minha intuição, e me mostrar que acreditando no meu objetivo e no meu talento, eu poderia vencer meus desafios, superar meus próprios limites e transformar completamente a minha vida.
Eu noto, não só por ser mulher, mas por ser empreendedora, que as características do empreendedor se sobressaem muito nas mulheres. A mulher arrisca muito, encara as pessoas como possíveis parceiros e não como oponentes, tem muito senso conciliatório e agregador,além de estar sempre aberta a fazer algo que é muito importante, que é saber ouvir!
Isso mesmo, por incrível que pareça existem “surdos emocionais”, ou seja, pessoas que não conseguem ouvir as outras, sempre se julgam certos em qualquer situação e não ouvem nem sequer conselhos! Tenho certeza de que você conhece alguém assim.
A mulher tem uma vocação nata para polivalência, para a dedicação e o comprometimento, e ainda possui uma estrutura afetiva apurada que gerencia muito bem os sentimentos. E diante de tanta competitividade, lidar com pessoas e emoções é um grande trunfo na manga para mudar de tática sempre que for necessário, sem que isso comprometa objetivos e metas do negócio, da carreira ou da vida.
Claro que diante de tantas mudanças, de tantos papéis a serem desempenhados a mulher sofreu e sofre grandes golpes. Um dos maiores efeitos de tanta competitividade e barreiras para serem transpostas é a perda de sentimentos caracteristicamente femininos como a tolerância, a meiguice, a docilidade.
Para desempenhar bem o seu papel e corresponder ao que se espera dele, muitas mulheres têm absorvido características tipicamente masculinas para demonstrar uma equiparação de forças e competências, o que nem sempre gera bons resultados, até por ser desnecessário já que independentemente do sexo, todos têm suas competências e características peculiares. Sugiro que as mulheres se voltem para o que elas têm de melhor: o seu lado feminino.
E justamente nesse, que é considerado o NOSSO MÊS, quero lhe desejar muito, mas muito EMPREENDEDORISMO, muito SUCESSO e muitas REALIZAÇÕES! PARABÉNS PARA NÓS, MULHERES!
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