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A Vida Não Precisa Ser Tão Complicada

 

A vida não precisa ser tão complicada

Por Leila Navarro

Perdi a conta das vezes que ouvi pessoas se queixarem de que, na vida, nada acontece conforme o que elas desejam. É o empresário que tem dificuldades para equilibrar seu negócio, é o casal de namorados que não consegue juntar dinheiro suficiente para casar, é o profissional que há anos luta para conseguir a tão desejada promoção no emprego. Com freqüência, ouço frases do tipo “estou me sentindo estagnado”, “não consigo o que quero”, “os caminhos parecem fechados para mim”, “minha vida não flui”.

Um típico exemplo disso é a situação da filha de um conhecido meu, advogada formada em uma das melhores faculdades de Direito do país. Moça inteligente, culta, fluente no espanhol e no inglês, com estágio em uma grande empresa de advocacia, aprovada com boas notas no exame da Ordem dos Advogados do Brasil: com um currículo desses, era de se esperar que estivesse fazendo uma próspera carreira, ganhando um bom salário e sendo feliz da vida, certo? Pois o que ela está vivendo não é nada disso. Depois de formada, foi dispensada do escritório em que estagiava, pois não havia vaga para efetivação naquele momento. Nas muitas tentativas de emprego que fez em escritórios de advocacia, era sempre chamada para entrevista, mas não conseguia a vaga. Vendo que estava difícil arrumar trabalho, tentou abrir um escritório com ex-colegas da faculdade, mas a iniciativa também não deu certo. Além de não entrarem em um acordo sobre a forma de tocar o escritório, ela e os sócios não conseguiram atrair clientes suficientes para manter a empresa em funcionamento. Resultado: três anos depois de formada, a promissora advogada ainda não se havia firmado na profissão que escolhera.

Que as coisas demorem a dar certo, tudo bem, acontece. Mas três anos sem nada dar certo é tempo suficiente para essa advogada se perguntar o que está acontecendo com a vida dela, não?

Outro caso típico de vida que não flui é o que me foi contado certa vez por um bancário de 40 anos. Ambicioso e fortemente motivado a vencer, ele começou a trabalhar cedo para pagar os próprios estudos. Levou oito anos para concluir o curso de administração, pois não era fácil conciliar emprego e faculdade em pontos opostos da cidade, mas realizou seu objetivo de obter um diploma. Ele esperava que, depois de formado, sua vida profissional fosse deslanchar – eu diria “despranchar”, pois acredito que, na vida, temos de aprender a surfar… De fato, conseguiu uma promoção para gerente de seu setor, mas assim ficou por alguns anos. Vendo que precisava fazer alguma coisa para chegar a diretor, resolveu cursar pós-graduação -– e lá se foram mais dois anos de sacrifício. Pós-graduado, achou que reunia todas as condições para ser promovido a diretor, mas nada aconteceu. Mudou de emprego e partiu então para um MBA, convencido de que era o que faltava para chegar a um cargo de direção, mas isso também não funcionou. Resultado: depois de tanto investimento em cursos, tantas noites passadas em claro para estudar, o bancário continua na mesma. Ele fazia tudo certinho e nada acontecia.

Eu me pergunto: isso é fluir? Tanto sacrifício para não chegar aonde se quer? Será que é preciso sacrificar-se para que a vida flua – se fluir tem a ver com seguir, escoar, deslanchar gostoso?

Lembro-me também da história do alto executivo que lutava contra a depressão. Esse homem havia conquistado todo o sucesso profissional que a maioria das pessoas deseja. Muito competente, respeitado e reconhecido, tinha autonomia para trabalhar como quisesse e dinheiro de sobra. Apesar de tudo isso, sentia-se limitado com a vida que levava. Sentia muita vontade de experimentar coisas novas e desenvolver outras habilidades, mudar de profissão, talvez de cidade, porém se julgava preso ao confortável modo de vida que havia conquistado para si e sua família. Resultado: precisava tomar antidepressivo para agüentar a rotina do escritório e a falta de movimento de sua vida. “É como se eu estivesse em um beco sem saída”, ele me contou em um desabafo. “Minha vida está estagnada, não flui.”

É melhor ir parando por aqui, porque se eu começar a contar as histórias que conheço de pessoas que se sentem empacadas, não vamos sair mais disso. O fato é que parece não bastar ser ambicioso, saber o que se quer e estar bem preparado para ter uma vida que flui: se bastasse, a trajetória da advogada e do bancário seria bem outra. Parece também que mesmo as pessoas que conseguem alcançar o que consideramos sucesso estão sujeitas à terrível sensação de estar patinhando na vida, insatisfeitas e deprimidas – e a história do alto executivo não me deixa mentir.

Bem, tudo isso me deu curiosidade suficiente para ir atrás de respostas e entender o fenômeno da “fluidez da vida”, que aqui vamos definir como a sensação de bem-estar. Quando percebemos que a vida flui ficamos motivados, sentimos estar conquistando nossos objetivos, conseguimos vencer os obstáculos, as coisas se encaminham bem e notamos claramente o nosso progresso. Estamos, enfim, de bem com o mundo, satisfeitos e confiantes.

Algumas pessoas chamam esse movimento de sincronicidade, outras, de sorte. Mas, qualquer que seja o nome usado para descrever o fluir, trata-se de uma sensação que já conhecemos -– ou não poderíamos achar que, em algum momento da vida, perdemos isso.

Se levar uma vida que flui fosse como surfar em um mar de ondas perfeitas, saltando de crista em crista até chegar mansamente à praia, a maioria das pessoas diria que mal consegue se manter sobre a prancha, ou que pega ondas que as levam para onde não querem ir, ou, ainda, que estão à deriva em um marasmo total – um mar sem ondas. E por que será assim?

É isso que iremos discutir neste livro, no qual compartilho com você tudo o que descobri sobre o fluir da vida. E, antes que comecemos com as nossas aulas de surfe, pretendo logo de cara desmontar três conceitos equivocados que se tem sobre o assunto.

O primeiro equívoco é achar que a vida só flui quando se tem progresso material, quando se tem “resultados”. Como a idéia geral de sucesso está ligada à obtenção de poder, prestígio, influência e riqueza, as pessoas acham que as coisas só fluem à medida que percebem estar conquistando, ainda que lentamente, esses resultados. Mas, se isso fosse verdade, não haveria tantas pessoas que poderiam ser chamadas de bem-sucedidas, mas se sentem insatisfeitas e deprimidas.

Seguindo o raciocínio do primeiro equívoco desembocamos no segundo, que é achar que a vida só flui quando se tem muita competência. Pudera: para conquistar o sucesso, precisamos ter muito conhecimento e habilidades, pois o mundo é um lugar competitivo, onde só os melhores chegam lá. Assim, as pessoas tendem a pensar que ou investem em cursos, idiomas e qualificações – buscando, muitas vezes, fórmulas milagrosas que as transformem em vencedoras da noite para o dia –, ou não conseguirão ficar de pé sobre a prancha.

O terceiro equívoco é achar que a fluidez é uma coisa do “destino” de cada um. Depende de onde se nasce, de onde se cresce, da educação que se recebe, de quem se conhece, da felicidade de ser a pessoa certa na hora certa e no lugar certo. Ou seja: a vida flui mesmo para uns poucos que “nascem com uma estrela”.

É nisso que muitos acreditam. Mas eu acredito que, para que a sua vida flua, você não tem de ser rico nem poderoso, não precisa ser o melhor em tudo nem um predestinado ao sucesso.

Acredito mesmo é que, para que a sua vida flua, você tem de saber quem é, onde está e para onde vai. E deve entender que, de um jeito ou de outro, a vida jamais deixa de fluir. Cabe a você deixar-se levar por ela sem resistência e aproveitar ao máximo cada onda.

Você já se deu conta de que precisa abrir mão das certezas para sua vida fluir? Dê a si mesmo uma oportunidade de deixar-se levar.

Vamos, eu o convido. Pegue sua prancha e vamos encarar essas ondas. Você vai ver que fluir é algo muito mais natural do que imaginava.

 Leila Navarro é palestrante motivacional há 18 anos, integra o ranking dos 20 maiores palestrantes do Brasil segundo a Revista Veja, autora de 15 livros, entre eles “A vida Não Precisa Ser Tão complicada”, “O Poder da superação” e o best-seller “Talento Para Ser Feliz”.

Adquira obras da palestrante: www.leilanavarro.com.br/loja

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