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Imposto de Renda e Felicidade podem caminhar juntos?


Você sabe qual é o país do mundo que mais paga Imposto de Renda? Acha que é o Brasil? Errou! Estamos diante de um paradigma enraizado, porém, totalmente errado! Os países que mais pagam IR são aqueles com alto nível de desenvolvimento. Nos países que ocupam as melhores posições no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo paga-se quase 50% de Imposto de Renda. Alguns chegam a superar essa percentual.
Você tem conhecimento de qual é o posicionamento do Brasil entre as potencias mundiais? Hoje o Brasil ocupa a 6ª posição como potência mundial e se enquadra com boas expectativas para ocupar o 4º lugar até 2020. Por outro lado, no quesito IDH ocupamos a 84ª posição. No ranking do IDH, o primeiro lugar é ocupado pela Noruega, seguido da Austrália, Países Baixos, Estados Unidos e Nova Zelândia. A República Democrática do Congo ficou na posição de país menos desenvolvido do mundo, seguido por Níger, Burundi e Moçambique. Criado em 1990, o IDH compara riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e demais fatores entre os países. Com o índice é avaliado o bem-estar de uma população e, assim, classifica-se o país em desenvolvido, em desenvolvimento ou subdesenvolvido. Com essas informações, você acha que felicidade e bem-estar podem ser aliados do Imposto de Renda?
Durante toda a minha vida eu fui empreendedora autônoma e quando me deparei com a necessidade de declarar Imposto de Renda, pedi orientação para o meu pai. Contador por formação, ele estava acostumado a fazer os cálculos necessários das deduções. Fazíamos a minha declaração juntos e quase sempre eu tinha que pagar. Diante da minha indignação, considerando-me “a injustiçada”, o meu pai alertava: “Você devia agradecer porque só paga Imposto de Renda quem ganha, quem não ganha não paga”. Você prefere contribuir ou ser isento?
A filosofia de meu pai passou a fazer parte da minha vida e, por isso, ao contrário da grande maioria, o meu paradigma é que “pagar imposto de renda é que é bom, o ruim é ser isento”. Você já pensou no que realmente significa ser contribuinte ou ser isento? Estar isento do Imposto de Renda está diretamente ligado a ter rendimentos insuficientes que não dá para contribuir com parte dele com a sociedade! Ao fazer essa reflexão, concluo que pagar Imposto de Renda é uma coisa boa!
Recentemente eu dei uma palestra sobre felicidade para os auditores fiscais da Receita Federal e você sabe qual é a grande “infelicidade” deles? Ao exercerem sua atividade profissional, eles são muito mal recebidos. A maioria dos empresários detesta a presença de um auditor e o recebe a contra gosto. Imagine todos os dias você visitar pessoas que não conhece e, ao orientar e cobrar um posicionamento correto, ela passa a justificar, argumentar, agredir e responsabilizá-lo pelo percentual que deve ser declarado ao governo com frases do tipo: “Pago e não recebo nada em troca. Para onde vai o meu dinheiro? Que retorno eu tenho com esses impostos? Por que eu devo pagar tudo isso? E essas fraudes, corrupções e blá, blá, blá…”.
E é exatamente aí que eu queria chegar! Poderosos e poderosas, abram os olhos! Não dá mais para pensar em “dente por dente, olho por olho”! O erro do outro não justifica minhas atitudes. Ditos populares como “ladrão que rouba de ladrão tem 100 anos de perdão” devem ser extirpados do senso comum e isso começa com a minha e a sua atitude. Usar a inteligência para sabotar, enganar e criar artimanhas para sonegar é corrupção tanto quanto o ato de desviar dinheiro público. O mais pobre dos pobres é aquele que recebe a missão de distribuir renda e desvia as contribuições, o que resulta em total falta de confiança. Um país com alto IC – Índice de Corrupção nunca estará entre os primeiros do IDH. Você está disposto a mudar posicionamentos para o bem comum?
Outro dia ouvi um economista afirmar que quanto maior a impunidade maior o IC de um país. Será isso mesmo? Um erro não deveria justificar o outro – ao contrário do que está gravado no consciente coletivo, acertar é humano e devemos mudar a nossa mentalidade. Já pensou se todos os brasileiros declararem sua renda e contribuíssem com orgulho, satisfação e felicidade? Já pensou as pessoas se conscientizarem que só paga quem ganha e ganhos geram riquezas e riquezas geram bem-estar, possibilidade de desenvolvimento e tantos outros benefícios sociais?
Você consegue imaginar um Brasil onde todos pagam Imposto de Renda? Se assim fosse, no mínimo todos ganhariam mais que o suficiente. Visualize o nosso país como um grande condomínio onde cada um de nós contribuísse para manter e desenvolver essa grande comunidade, onde o respeito ao bem comum estivesse em primeiro lugar. Certamente afirmações como “se é bom para todos é bom para mim” seria a nossa realidade, certo? Então, cabe a nós mudarmos a história de que brasileiro tira vantagem em tudo e passar a concentrar nossas atitudes na afirmação “vantagem só se for para todos!”.
Em janeiro de 2011 estive no Butão, um dos países mais feliz do mundo, mas também um dos mais pobres. Eles não têm terra fértil, vivem praticamente da monocultura de arroz, não tem mar, enfrentam o frio a maior parte do tempo e como fonte de renda conta apenas com um rio maravilhoso e o turismo. Apesar de todos esses fatores, todos pensam em todos – o bem comum é um alvo coletivo. Em contrapartida, no Brasil temos uma terra maravilhosamente fértil, em que plantando tudo dá, temos a maior floresta do mundo e a maior concentração de água – somos responsáveis por 20% da água dos oceanos. No Brasil não tem miséria, nem pobreza. O grande problema do nosso país é a má distribuição de renda. Para mudar esse quadro é necessário despertarmos para a consciência social e isso depende de uma postura minha e sua.
Você sabia que tem países que são tão pobres que as pessoas não contribuem com o IR e tem países que são tão ricos que as pessoas ganham renda do governo? No Catar, no Oriente Médio, os árabes ganham do estado um valor de quase dois mil euros por pessoa, mas o índice de trabalho quase escravo de povos de diversas partes do mundo é bem alto por lá – eles têm um salário, mas a liberdade restrita. Isso compensa?
É bom conhecer a realidade de outros povos e culturas para valorizar e melhorar a nossa. A Espanha, onde dou palestras pelo menos três vezes por ano, fidelizou a participação com o Imposto de Renda com a campanha “Fazenda somos todos nós”. Hoje os contribuintes se posicionam como “autoauditores”, pois a consciência social desse povo é uma coisa que chama a atenção. Eu observo e aprendo muito com eles. Os USA resolveram a questão com severas punições – quem sonega tem uma penalização muito alta, então o cidadão não arrisca. No Brasil, infelizmente, ainda nos deparamos com altos índices de sonegação, onde descobrir formas mirabolantes de ser isento, infelizmente, demostra sinal de inteligência! Fico imaginando o dia em que todos os brasileiros (cidadãos comuns e políticos) estarão conscientes das suas responsabilidades e dos benefícios gerados em todos os níveis da sociedade. Aí sim seremos um país verdadeiramente rico e com melhor distribuição de renda!
Para conquistarmos a posição de 4ª potência mundial e uma boa colocação no IDH (sonho a 4ª colocação no IDH) é preciso mudar paradigmas – nada muda se eu não mudar – e adotar uma nova postura de consciência social. Nas minhas palestras eu sempre digo que rico é aquele que valoriza o que tem e aproveita as oportunidades e pobre é quem vive reclamando do que não tem. Mas vou acrescentar outra informação relevante: “ser rico é ter gosto em contribuir e ser pobre é se isentar diante da necessidade comum”. De que serve ser rico de dinheiro e ser pobre de espírito? Refletir sobre tudo reforça ainda mais em mim o ensinamento do meu pai! Eu sou feliz porque pago IR e você?

0 comentário em “Imposto de Renda e Felicidade podem caminhar juntos?”

  1. Na realidade condenamos os desmandos e desvios das autoridades, mas sempre buscando em nosso dia-a-dia formas de levarmos vantagens em detrimento do coletivo. Desta forma, o que nos diferencia dos políticos? Talvez no máximo a falta de oportunidades para gozarmos de benefícios. Nossa indignação na verdade é pura inveja.

  2. OI PODEROSA
    A Palestra que teve hoje no shop villa lobos foi muito bom agora eu sou mais poderoso obrigado continue com esse trabalho beijos.

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