Eu amo fazer uma viagem e você? Viajar é muito mais do que apenas visitar novos lugares; é uma oportunidade de imersão cultural e autodescoberta. Ao longo dos anos, desenvolvi algumas práticas que tornam cada viagem única e profundamente enriquecedora. Aqui estão algumas das minhas abordagens favoritas para explorar novos países:
1. Curto uma livraria
Visitar livrarias nos países que conheço faz parte da minha jornada de entendimento sobre as pessoas locais. As livrarias são um reflexo cultural e oferecem insights sobre os interesses e valores da população.
2. Que tal uma massagem?
Uma massagem local é uma forma maravilhosa de relaxar e entender as tradições de bem-estar de cada cultura.
3. Comida local
Provar a culinária local é essencial. Cada prato conta uma história e conecta-me ainda mais ao lugar que estou visitando.
4. Fico na parte central da cidade
Prefiro me hospedar no “casco velho”, ou centro histórico, para sentir a verdadeira essência da cidade e sua história.
5. Viajo com a xícara vazia
Levo pouca bagagem, tanto física quanto mental, para absorver novas experiências de forma mais pura e aberta.
6. Fico em uma casa de família (Durante um Intercâmbio)
Sempre que possível, fico em casas de família. Essa convivência me permite vivenciar a cultura de forma autêntica e criar laços significativos.
7. Faço cursos locais
Participar de cursos de culinária ou dança típica é uma forma divertida e educativa de se envolver com a cultura local.
8. Vou a espetáculos e atrações da cidade
Frequento karaokês, shows de stand-up ou espetáculos de teatro para entender melhor o humor e a arte do lugar.
9. Participo de Palestras
Procuro por palestras locais que possam enriquecer meu conhecimento e oferecer novas perspectivas.
10. Me alinho com a Espiritualidade do local
Frequentar cultos religiosos locais me dá uma visão profunda das crenças e valores da comunidade.
11. Mergulho em conversas
Gosto de conversar com as pessoas, entender suas histórias e mergulhar profundamente nas nuances culturais.
12. Visito Instituições Educacionais
Conhecer universidades e escolas infantis me aproxima dos sistemas educacionais e da forma como as futuras gerações estão sendo formadas.
13. Turismo Voluntário
Participar de programas de turismo voluntário é uma experiência transformadora. Há diversas opções como Médicos Sem Fronteiras e outros programas sem fronteiras.
14. Exploro além do comum
Prefiro explorar lugares que os turistas geralmente não visitam. A imersão em áreas não turísticas oferece uma visão mais autêntica da vida local.
15. Desacelero e Vivo em Atenção Plena
Em viagens, desacelero e me mantenho em atenção plena para realmente absorver e apreciar cada momento. Adaptar-se às normas locais, incluindo o vestuário, ajuda a comunicar ao meu subconsciente a importância de viver a nova cultura.
Viajar é um exercício contínuo de desapego e aprendizado. Não se trata apenas de visitar, mas de viver e experimentar a cultura do outro. Como disse um autor religioso, “fui para a Índia virei hinduísta, voltei budista, mas ainda cristão”. Viajar é trocar a roupa da alma e, muitas vezes, é um grande exercício de adaptação e desapego.
A pandemia nos ensinou a mudar radicalmente em massa, e podemos aplicar essas lições às culturas empresariais, promovendo viagens sabáticas que exercitam a habilidade de não criticar, julgar ou comparar, mas viver e aprender com uma nova realidade.
Desafie-se a sair da bolha e viver cada viagem como se fosse a última, com o coração aberto para novas experiências e aprendizados.
A melhor viagem, entretanto, tem sido todas as vezes que viajei para dentro de mim mesmo. Em um mundo que às vezes parece estar se preparando para o pior, com pessoas construindo bunkers para se refugiar de possíveis catástrofes, descobri que o bunker mais seguro e sempre disponível é o nosso interior.
Viajar para fora da sua bolha é incrivelmente enriquecedor, mas explorar o universo dentro de si é ainda mais vital. Cada viagem interna é uma oportunidade para reconhecer, refletir e crescer — uma verdadeira viagem à alma que redefine nossa existência.
Então, enquanto planeja sua próxima aventura ao redor do mundo, não se esqueça de dedicar tempo para essa viagem essencial que não requer passaporte, mas coragem e abertura para enfrentar e abraçar quem realmente somos. Até a próxima!
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Leila Navarro – Palestrante / Conselheira da Felicibilidade e da Futurabilidade / Nexialista & Gestão Biodigital
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