Ei vendedor, está na hora de refletir!
O passar dos tempos trouxe o desaparecimento de algumas profissões: os acendedores de lampiões, operadores de linhas telegráficas e datilógrafos são exemplos claros disso. E quem aqui fez aula de datilografia? Havia um tempo em que essa habilidade era quase inerente. Hoje, em contrapartida, parece que as crianças nascem com a capacidade de digitar, quase que antes mesmo de se alfabetizarem. Estamos, afinal, na era quântica – uma transformação tão rápida que, às vezes, nos faz exclamar: “Não é possível!”
No atual panorama de constante metamorfose, a profissão de vendedor, uma das mais antigas da humanidade, se encontra no cerne das discussões. A princípio, pode-se pensar que vendedores estão protegidos da “robolução”. Entretanto, à luz da vertiginosa evolução da inteligência artificial, surge a dúvida: essa profissão estará aqui até 2030?
Consideremos os perfis de vendedores atuais
O vendedor das pendências e da obsolescência: Vive sendo puxado para trás. Se sente sempre devendo ao mundo da venda. Possui pensamentos arcaicos. Aferrado a táticas antiquadas e alheio às mudanças, este perfil corre o risco de se tornar um relicário. Ficam sempre dentro do própria bolha. Não ousam. Não querem fazer diferente!
O Vendedor das tendências: Visionário e adaptável, este vendedor não apenas reage às mudanças, mas as antecipa, posicionando-se sempre um passo à frente. Está disposto a manter a mente aberta e recalcular a rota sempre que necessário.
Os vendedores obsoletos exibem:
- Resistência à Tecnologia
- Técnicas Ultrapassadas
- Falta de Empatia
Por outro lado, os vendedores nas tendências se destacam por:
- Adaptação Tecnológica
- Empatia e Escuta Ativa
- Aprendizado Contínuo
- Visão Holística
Ao olhar para o futuro, vendedores resistentes à mudança se deparam com horizontes incertos. Aqueles sintonizados às tendências emergem como profissionais de destaque.
Embora este texto tenha um ar apocalíptico, ele revela uma verdade profunda. “Apocalipse” vem do grego e significa “revelação”. A grande revelação é que a função de vendedor não desaparecerá, mas se metamorfoseará. A questão não é sobre o fim de uma profissão, mas sobre sua reinvenção.
No final das contas, em meio à robolução, a decisão é sua: será você um vendedor nas pendências ou nas tendências?
PS: Uma coisa é clara em nossa era: mais do que habilidades e competências, buscamos em nosso time uma NOVA MENTALIDADE. Uma mentalidade aberta ao aprendizado contínuo e à agilidade.
E, antes de nos despedirmos, deixo uma pergunta: Em um mundo onde a tecnologia evolui em um piscar de olhos, como você planeja se reinventar para não ficar para trás?
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Leila Navarro – Palestrante / Conselheira da Felicibilidade e da Futurabilidade / Nexialista & Gestão Biodigital
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