O que passa pela sua cabeça ao ouvir a palavra idoso? Velhice? Terceira Idade? Longevidade? Qual o termo mais adequado para se referir aos mais “experientes” da vida? O que você vai ser quando envelhecer? Esta pergunta soa estranha aos seus ouvidos? É muito natural perguntarmos a uma criança o que ela quer ser quando crescer. As respostas são bem criativas. Já escutei coisas de bailarina a astronauta, passando por artista, milionário e cientista. Sonhar não tem data de validade… é sobre isso!
Acredito que o engenheiro aeroespacial e astronauta Neil Alden Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua, não pensou nessa possibilidade só na fase adulta. Criatividade é algo sem limite para uma criança, mas os anos passam, o mundo envelhece e os seres humanos também. Para aqueles com idade madura no século XXI, qual têm sido suas atitudes frentes a longevidade?
A atitude frente longevidade é encarar o mundo com vontade de aprender, dando abertura a si mesmo para se reinventar, para se reposicionar, é desaprender para reaprender e aprender mais, mantendo a curiosidade e o desapego de crenças limitantes. Para mim, a vida é como um grande baile. Ainda estou dançando, aprendendo novos passos e me desenvolvendo em novos ritmos.
Quando penso na longevidade, não limito ao envelhecer apenas fisicamente. Sentimentos, emoções, relacionamentos, convivência com as gerações mais novas, as mudanças, inclusive as tecnológicas também estão nessa lista. A longevidade seria fácil se toda a experiência acumulada ao longo da vida pudesse ser utilizada, o que criaria uma zona de conforto com a tranquilidade para viver o tempo da idade madura. Porém, a realidade não é essa.
Atitudes saudáveis frente a longevidade requer alguns quesitos básicos: manter a jovialidade, cultivar a criança interior, exercitar o humor, respeitar as diferenças, lidar com as limitações que fazem parte do processo e, nesse novo mundo, entender que a individualidade e o Autocuidado é uma condição especial. No Universo nada se perde, tudo se transforma e, com isso, é bem apropriado dizer que a vida é como um jogo de videogame, enquanto estou “perdendo” estou no jogo. Quando se ganha, Game Over, o jogo acabou! Interessante notar que enquanto busco formas de ganhar, de experimentar, de me superar, estou vivendo e aprendendo. Ainda estamos no Jogo da Vida.
Quando se chega aos 60, 70, 80 anos, a energia já não é como a das primeiras décadas da vida, mas não deixa de ser produtiva, revigorante e poderosamente estimulante. Atitude frente a longevidade implica respeitar o tempo das coisas, da vida, das emoções e dos sentimentos, sem deixar de viver novas experiências e desenvolver novas estratégias. Hoje vivo um tempo diferente e cheio de novidades. Sou avó e percorro as trilhas de uma digital influencer, estudo sobre futurabilidade, tenho uma Startup, trabalho em um monólogo, sou Palestrante, mentora, faço Stand Up Comedy e por aí vai… A jabuticabeira dá jabuticaba, a macieira dá maçã, a bananeira dá banana e Leila Navarro dá o quê? Dá tudo! Até eu morrer darei tudo….
Tudo no tempo da vida, das circunstâncias, com consciência, presença e maturidade. A longevidade nos oferece possibilidades! Observo formas e comportamentos bem diferentes e interessantes de conduzir a longevidade, o que não se deve classificar como certo ou errado. Tenho meus próprios mapas. Tenho o prazer de viver a vida com os seus aromas, sabores, essências, coloridos, percepções e criatividade para experienciar prazerosamente o hoje. Atitude é tudo e faz total diferença. Vida longa e morte súbita!
Leila Navarro – Palestrante Motivacional com foco em Comportamento e Motivação | Empresária | Startuper | Escritora | Mentora | Conferencista
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